Consumo de chocolate pode fazer bem para saúde dos olhos
- danyselle nysell
- 15 de dez. de 2020
- 2 min de leitura

Quem é fã de chocolate com certeza adorou essa notícia. O doce, um dos mais amados pelo mundo, é benéfico para a saúde dos olhos. Segundo oftalmologistas do Instituto Penido Burnier, o chocolate protege a visão de doenças graves que, normalmente, surgem na terceira idade.
No entanto, não é qualquer chocolate. A versão que faz bem para os olhos é o tipo amargo, com pelo menos 60% de cacau. Seu consumo deve ser moderado, cerca de 70 gramas por dia (em torno de quatro quadradinhos).
Chocolate amargo x Chocolate ao leite

Um artigo do JAMA Ophthalmology mostra uma pesquisa com os efeitos positivos do chocolate amargo para a visão. Um estudo foi realizado comparando os efeitos a curto prazo do consumo do tipo amargo e do tipo ao leite no desempenho visual.
Trinta adultos (nove homens e 21 mulheres, com idade média de 26 anos) sem nenhuma doença ocular participaram. Os desfechos estudados foram a acuidade visual e a sensibilidade ao contraste de letras grandes e pequenas, medidas 1 hora e meia depois do consumo.
Entre os participantes, a sensibilidade ao contraste de letras pequenas foi maior após o consumo de chocolate amargo, em comparação com o chocolate ao leite. Já com as letras grandes foi apenas um pouco maior. A acuidade visual também foi melhor após o consumo de chocolate amargo.
Com isso, o resultado de todos os testes mostrou uma melhora significativa após o consumo de chocolate amargo em comparação ao de leite.
Chocolate ajuda na prevenção de doenças
O cacau é rico em polifenóis que mantêm a flexibilidade das artérias e melhoram a circulação, inclusive da retina. Além disso, os flavonoides – outra substância presente no chocolate – aumentam o fluxo sanguíneo do cérebro e, por ser um antioxidante, a guloseima ajuda a prevenir algumas doenças oculares como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e a catarata.
Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2,9 milhões de brasileiros com mais de 65 anos sofrem com DMRI, que é apontada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a maior causa global de cegueira irreversível.
A enfermidade afeta a mácula – parte central da retina responsável pela visão de detalhes e percepção de cores -, e provoca o embaçamecnto de visão, lento ou abrupto e distorção de imagens.
Já a formação da catarata se dá pela opacificação do cristalino – atrapalha a entrada de luz nos olhos, acarretando diminuição da visão, que apesar de ser possível tratar, também corresponde por quase metade da cegueira no Brasil.
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